A Complexidade da Ressecção de Tumor na Coluna Cervical e Estabilização com Engenharia Tecidual
A ressecção de tumores na coluna vertebral, especialmente na região cervical, representa um dos maiores desafios na ortopedia e ortopedia oncológica.
Essa complexidade decorre da proximidade com estruturas vitais como medula espinhal, vasos vertebrais e nervos espinhais, além da necessidade de preservar a estabilidade biomecânica da coluna após a remoção do tumor.
Desafios Cirúrgicos
- Localização delicada: A coluna cervical abriga a porção superior da medula espinhal e possui mobilidade crítica para as funções do pescoço e cabeça.
- Risco neurológico: Pequenos desvios podem causar déficits motores ou sensitivos irreversíveis.
- Planejamento tridimensional: Exige imagens avançadas, navegação cirúrgica e modelagem personalizada dos implantes.
- Remoção completa versus preservação funcional: O equilíbrio entre a erradicação tumoral e a manutenção da função vertebral é complexo.
Estabilização com Construto de Engenharia Tecidual
A reconstrução da coluna após a ressecção do tumor necessita de técnicas que promovam estabilidade, fusão óssea e, idealmente, regeneração tecidual.
É nesse cenário que o contruto com uso de engenharia tecidual tem papel fundamental.
- Uso de xenoenxerto: Eles atuam como arcabouço para o crescimento celular humano.
- Aspirado de medula óssea: Rico em células-tronco mesenquimais, potencializa a osteogênese e acelera a integração biológica do enxerto.
- Construto personalizado: A combinação do xenoenxerto com o aspirado é moldada para se adaptar às dimensões específicas da área ressecada, promovendo uma fusão mais eficaz.
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